Post by 7Figo on Feb 8, 2008 10:44:36 GMT
Portugal órfão de Luís Figo
Scolari está preocupado com a falta de um jogador que se assuma como "patrão" da selecção.
Quase dois anos depois de Luís Figo ter abandonado a selecção nacional, após o final da participação portuguesa no Mundial da Alemanha, onde conquistou o quarto lugar, a selecção nacional continua sem ter um líder nas quatro linhas. Essa é uma das actuais grandes preocupações de Luiz Felipe Scolari. O seleccionador tem de resolver rapidamente o problema, sob pena de Portugal apresentar-se na fase final do Euro 2008 altamente debilitado. O jogo de anteontem, com a Itália, mostrou o quanto faz falta uma voz de comando no onze lusitano.
A renovação que Scolari tem vindo a realizar na selecção portuguesa está longe de estar concluída. A partida diante da "squadra azzurra" revelou um sem-número de questões técnicas e tácticas que necessitam de correcção urgente, tal como, aliás, o próprio seleccionador reconheceu logo após a derrota com o campeão do Mundo.
No entanto, há uma outra vertente que está a preocupar Felipão. O experiente seleccionador sente que a equipa das quinas continua orfã de Luís Figo. Já passaram praticamente dois anos desde o Mundial da Alemanha e ainda não foi possível encontrar o sucessor do extremo do Inter. Tal como aconteceu no decorrer da fase de apuramento para o Campeonato da Europa da Suíça e da Áustria, a voz de comando continua sem se ouvir ao longo das partidas e a verdade é que não está nada fácil encontrar quem o possa fazer da melhor forma.
Cristiano Ronaldo, pela dimensão mediática que conquistou, era o sucessor natural. No entanto, tal como foi evidente na partida do Estádio Letzigrund, em Zurique, o futebolista do Manchester United ainda se deixa levar em demasia pelas emoções. Deco seria uma boa solução, mas o facto de ser brasileiro naturalizado não ajuda o médio do Barcelona a assumir o papel dessa importante missão. Jorge Andrade era uma opção vista com bons olhos por Scolari. No entanto, o central da Juventus, ainda a recuperar de uma complicada e prolongada lesão (fractura da rótula esquerda) contraída em Setembro, poderá não estar em condições para disputar o Euro e, mesmo que seja convocado, é provável que não consiga conquistar um lugar no onze. Ricardo, por não ser jogador de campo, também é carta fora do baralho. Restam futebolistas sem a chama indispensável para cumprir a missão, seja por não terem perfil ou por serem demasiado jovens. Ora aí está um grande problema para Scolari resolver. E o tempo para encontrar uma solução está a esgotar-se...
Jorge Pedroso Faria
Scolari está preocupado com a falta de um jogador que se assuma como "patrão" da selecção.
Quase dois anos depois de Luís Figo ter abandonado a selecção nacional, após o final da participação portuguesa no Mundial da Alemanha, onde conquistou o quarto lugar, a selecção nacional continua sem ter um líder nas quatro linhas. Essa é uma das actuais grandes preocupações de Luiz Felipe Scolari. O seleccionador tem de resolver rapidamente o problema, sob pena de Portugal apresentar-se na fase final do Euro 2008 altamente debilitado. O jogo de anteontem, com a Itália, mostrou o quanto faz falta uma voz de comando no onze lusitano.
A renovação que Scolari tem vindo a realizar na selecção portuguesa está longe de estar concluída. A partida diante da "squadra azzurra" revelou um sem-número de questões técnicas e tácticas que necessitam de correcção urgente, tal como, aliás, o próprio seleccionador reconheceu logo após a derrota com o campeão do Mundo.
No entanto, há uma outra vertente que está a preocupar Felipão. O experiente seleccionador sente que a equipa das quinas continua orfã de Luís Figo. Já passaram praticamente dois anos desde o Mundial da Alemanha e ainda não foi possível encontrar o sucessor do extremo do Inter. Tal como aconteceu no decorrer da fase de apuramento para o Campeonato da Europa da Suíça e da Áustria, a voz de comando continua sem se ouvir ao longo das partidas e a verdade é que não está nada fácil encontrar quem o possa fazer da melhor forma.
Cristiano Ronaldo, pela dimensão mediática que conquistou, era o sucessor natural. No entanto, tal como foi evidente na partida do Estádio Letzigrund, em Zurique, o futebolista do Manchester United ainda se deixa levar em demasia pelas emoções. Deco seria uma boa solução, mas o facto de ser brasileiro naturalizado não ajuda o médio do Barcelona a assumir o papel dessa importante missão. Jorge Andrade era uma opção vista com bons olhos por Scolari. No entanto, o central da Juventus, ainda a recuperar de uma complicada e prolongada lesão (fractura da rótula esquerda) contraída em Setembro, poderá não estar em condições para disputar o Euro e, mesmo que seja convocado, é provável que não consiga conquistar um lugar no onze. Ricardo, por não ser jogador de campo, também é carta fora do baralho. Restam futebolistas sem a chama indispensável para cumprir a missão, seja por não terem perfil ou por serem demasiado jovens. Ora aí está um grande problema para Scolari resolver. E o tempo para encontrar uma solução está a esgotar-se...
Jorge Pedroso Faria