|
Post by 7Figo on Jun 18, 2007 15:37:35 GMT
A chegada a Portugal Portuguese national soccer team player Luis Figo, center, accompanied by teammates, from top, Paulo Ferreira, Cristiano Ronaldo, Ricardo and Nuno Valente, arrive Sunday, July 9, 2006 at Lisbon's airport, Portugal. Luis Figo announced Saturday, July 8, that he would not play again for the national soccer team after Germany 2006 World Cup. Portuguese national soccer team player Luis Figo, center, plays the drums while teammate Petit, center left, sings and Fernando Meira, center right, joins in during a presentation to supporters at the National stadium after arriving from Germany, Sunday, July 9, 2006 in Oeiras, outside Lisbon, Portugal. The team finished fourth in Geremany's 2006 World Cup. Portuguese national soccer team players Luis Figo, left, and Pauleta, holding violins, wave to supporters during a presentation at the National stadium after arriving from Germany, Sunday, July 9, 2006 in Oeiras, outside Lisbon, Portugal. Both players announced Saturday, July 8, they would not play again for the national team after finishing fourth in Germany's 2006 World Cup. Portuguese national soccer team player Luis Figo, looks up at a national flag while waving it during a presentation to supporters at the National stadium after arriving from Germany, Sunday, July 9, 2006 in Oeiras, outside Lisbon, Portugal. Luis Figo announced Saturday, July 8, that he would not play again for the national team after Germany's 2006 World Cup. Portuguese national soccer team player Luis Figo, plays the drums and is joined by teammate Fernando Meira during a presentation to supporters Sunday, July 9, 2006 at the National stadium in Oeiras, outside Lisbon, Portugal. The team finished fourth in Germany's 2006 World Cup. Só faltou o troféu aos campeões do Jamor 10.000 ADEPTOS SAÚDAM ESFORÇO DA SELECÇÃO As cigarras do Jamor começaram cedo a fazer claque nas bancadas das árvores, antecipando o que se iria seguir na manhã de hoje: uma onda de calor, atmosférico e humano, na recepção emotiva que serviu também de despedida, até breve, dos fãs do Clube Portugal aos representantes das cores nacionais no Mundial que hoje finda. Às 11.54, uma camioneta de caixa aberta com uma grade e sofás, a servir de "double-decker" onde os adeptos se instalavam, chegou ao Aeroporto e deu uma volta à rotunda das chegadas. Transportava uma instalação sonora que fazia ouvir os acordes de "A Portuguesa" , e estava decorada com as cores da bandeira, e a palavra "Portugal" assim dividida por iniciais: Paixão, Orgulho, Ritmo, Treinador, União, Ganhador, Louco. Passadas cerca de 3 horas, o mesmo veículo deixava o Estádio Nacional, onde cerca de 10.000 pessoas ouviram o Hino Nacional, dessa vez ao vivo e na voz de Roberto Leal, na presença da Selecção Nacional, que foi saudada no relvado de honra do Jamor aos gritos de "Campeões, Campeões, Nós Somos Campeões", embora tivesse ficado em 4.º lugar no Mundial. Canícula sem caneco Eram 10 milhares, num domingo de canícula a pedir praia e descanso: o que faria se viesse mesmo o caneco em jogo na Alemanha... Se a falta de organização sempre foi uma pecha nacional, que o proverbial desenrascanço ia ajudando a colmatar ao longo dos anos, a equipa de todos nós parece estar a mudar essa atitude. As recepções aos rapazes de vermelho e verde equipados já parecem rotinadas, sem perderem alegria e espontaneidade, e cumpre-se a vontade das autoridades: muita gente no Aeroporto, mas a grande massa à espera no anfiteatro onde as selecções têm a casa, entretida por variedades e animada pelo espírito de festejar o esforço dos arrojados guerreiros da campanha alemã. Chegado o autocarro, quase à hora aprazada (veja-se, até aqui, como as coisas correspondem sem problemas ao programa), os batedores da PSP arrumaram as motos em espinha, como num "puzzle", perto dos balneários, jornalistas em boa ordem à espera, saindo jogadores e restante comitiva em ambiente de descontração (houve mesmo uma roda espontânea animada por Scolari) para seguirem para o túnel de acesso à relva. A ver a banda passar Antes da entrada no corredor para a glória, os primeiros aplausos "civis" foram de 3 empregadas de limpeza (uma delas, Sarr Aisatu, recebeu a recompensa após os festejos, um cachecol da Selecção oferecido por Miguel); depois, já a entrar no palco verde, a ovação era vibrante e sentida, multiplicada por milhares de mãos e gargantas. A banda do maestro Scolari apoderou-se dos instrumentos que vinham sido utilizados para um concerto muito próprio. As palavras de Figo, Scolari e do vice-presidente da FPF, Amândio de Carvalho (em vez do presidente Gilberto Madaíl, retido no estrangeiro por responsabilidades oficiais) eram acompanhadas pelos batuques e "acordes" de Cristiano Ronaldo, Petit, Boa Morte e outros intérpretes, enquanto o público interrompia amiúde com gritos de "Fica, fica" (para Scolari, que Figo enganou obrigando-o a tirar o casaco alegando pedidos de "Tira, tira..."), "Campeões, campeões, nós somos campeões, ou "Ricardo, Ricardo", embora o guarda-erdes não chegasse a falar. Após um espontâneo comboio da comitiva em pleno relvado, para (mais) delírio da multidão, chegou a hora da despedida: os jogadores e comitiva tinham agradecido o apoio, os adeptos o esforço, estava na hora de todos descansarem: tudo bem organizado, como desde o início, com o autocarro maior a ser seguido pelo "júnior" de apoio, com os familiares e amigos dos craques protegidos da curiosidade alheia. O título? Talvez venha da próxima vez. Pelo que se viu hoje no Jamor, está tudo preparado para Portugal ser campeão do Mundo, pois a sociedade parece ter seguido o exemplo de juntar ao talento trabalho e organização: falta só que alguém traga ao Estádio Nacional o troféu que hoje teve falta de comparência...
|
|
|
Post by 7Figo on Jun 18, 2007 15:38:08 GMT
14:53) O avião que trouxe a equipa das "quinas" da Alemanha aterrou no Aeroporto da Portela pelas 13h15, com alguns minutos de atraso. Milhares de pessoas receberam os 23 jogadores, equipa técnica e restante comitiva, em clima de apoteose. Seguiu-se uma curta viagem de autocarro até ao palco anunciado da festa, o Estádio Nacional. A deslocação foi acompanhada por uma caravana de dezenas de automóveis e ao longo do trajecto foram muitas as pessoas que se posicionaram junto à estrada para acenar à equipa nacional. Chegados a um Estádio Nacional em clima de festa, os jogadores portugueses receberam mais um banho de multidão e o primeiro a falar aos adeptos foi o capitão Luís Figo. "Há um mês estivemos aqui antes de partir para o Mundial, hoje voltamos com o sentimento de orgulho por ser portugueses, o sentimento de agradecimento a todos os que acreditaram em nós, apoiaram e acarinharam", afirmou Figo, que ontem anunciou o adeus à selecção. O jogador mais internacional de sempre com a camisola das "quinas" disse ainda que a equipa gostaria de ter conquistada a Taça do Campeonato do Mundo para oferecer o troféu a todos os portugueses. Luís Figo agradeceu o apoio dos adeptos e afirmou que a selecção tudo fez para retribuir esse apoio dentro de campo. O seleccionador nacional foi o seguinte a falar às milhares de pessoas que se deslocaram ao Estádio Nacional para homenagear a selecção e as suas palavras de ocasião foram antecedidas por um pedido dos adeptos: "Fica, fica, fica, fica...". Sensibilizado, Luiz Felipe Scolari disse que a equipa gostaria de ter oferecido algo mais aos portugueses e deixou um elogio aos adeptos, que apelidou de "campeões em carinho e sentimento". "Orgulhem-se do quarto lugar, desses atletas que vocês têm. Eles tudo fizeram. Nós ainda vamos vencer mais no futuro e quem sabe numa próxima a gente fique em primeiro ou em segundo" declarou Scolari, que termina contrato com a selecção no final do mês e ainda não se sabe se renovará. Luís Figo e Scolari falam aos adeptos no Estádio Nacional www.rr.pt/noticiaAsx.asp?ID=170008
|
|
|
Post by 7Figo on Jun 18, 2007 15:38:33 GMT
09/07/2006 FUTEBOL Mundial'2006 Figo: "Temos orgulho em sermos portugueses" O capitão Luís Figo foi o primeiro a falar aos adeptos no relvado do Estádio Nacional. O número 7 da Selecção agradeceu o apoio do povo Português. No breve discurso, Figo afirmou: "Há um mês estivemos aqui antes de seguirmos para o Mundial. Hoje voltamos com o sentimento de orgulho por sermos portugueses. O nosso agradecimento a todos vocês, que acreditaram em nós desde o princípio. Contávamos ter trazido a Taça, mas não conseguimos. Mas, o mais importante é sentir o carinho de todos os portugueses. Tudo fizemos para retribuir o carinho dentro do campo. Obrigado a todos. Viva Portugal", afirmou o capitão da Selecção Nacional. Fonte: O Jogo
|
|
|
Post by 7Figo on Jun 18, 2007 15:39:00 GMT
Jogadores dão festa rock’n rollUm maestro e 23 músicos deram ontem um verdadeiro concerto desafinado e cheio de ruído no Estádio Nacional. Ainda assim, apesar dos acordes desconcertados, cerca de dez mil pessoas compareceram para assistir à prestação destes futebolistas disfarçados de músicos. É que é raro Figo, Cristiano Ronaldo e todos os colegas de Selecção trocarem a bola por instrumentos de música. E, acreditem, a experiência é de arrepiar e de deixar os cabelos em pé.Figo na bateria – também fez uma incursão pelo violino –, Ricardo Costa e Nuno Valente no órgão, Pauleta no violoncelo e Petit a abanar o capacete de microfone na mão e óculos escuros na cara, à boa maneira do rock’n roll, foram as estrelas no Jamor. Felizmente as pessoas não estavam lá pelas capacidades musicais dos craques, mas sim por terem levado Portugal ao 4.º lugar no Mundial. No fim, Roberto Leal, juntamente com os Corvos, entoou o hino nacional, ao que se seguiu a tradicional ‘Uma casa Portuguesa’, com a comitiva a passear num ‘comboio’ improvisado, estilo festa de casamento. A festa cedo começou no Jamor, com dez mil pessoas nas bancadas. O verde e vermelho dominaram a manhã e o princípio de tarde, com muita música no relvado e cheiros nas imediações. Não era a final da Taça de Portugal, mas a romaria foi semelhante. Miúdos e graúdos compareceram ao apelo e deslocaram-se ao Jamor para embelezar a festa, à qual não faltaram os vendedores ambulantes, que trajaram os adeptos mais desatentos com lenços, chapéus e cachecóis a troco de entre dois e cinco euros e saciaram a sede dos que sofriam com os cerca de 35 graus. Mas, no fim valeu a pena para saudar aqueles que trouxeram da Alemanha um 4.º lugar. MULHERES FAZEM DE MOTORISTAS Finda a festa no Jamor, a comitiva nacional apressou-se na direcção do Hotel Amazónia, em Queijas, a unidade que alberga habitualmente a Selecção. E nem aí faltaram os adeptos, ainda que em menor número, esperançados em tirar uma fotografia ou conquistar um autógrafo para mais tarde recordar. Foi aí que as mulheres dos jogadores entraram em acção. Munidas das suas grandes ‘bombas’ de quatro rodas, as companheiras dos atletas foram as motoristas de serviço. Desejosas de ter novamente a companhia dos maridos e namorados, esperaram ansiosamente. Lá estavam, pelo menos, Sara (Jorge Andrade), Lurdes (Marco Caneira), Carla Teixeira (Petit) e Patrícia Aguilar (namorada de Nuno Gomes). Até Olga, mulher de Scolari, foi buscar o ‘Sargentão’. Depois foi vê-los partir, protegidos por seguranças, rumo a destino incerto, provavelmente em direcção a um merecido período de férias. MINI DE SIMÃO BATE EM MEIRA A confusão era muita, os adeptos quase roçavam o histerismo. Foi essa a principal razão para um pequeno acidente rodoviário, registado ontem no Hotel Amazónia, entre Simão Sabrosa e Fernando Meira. O jogador do Benfica tentava fazer marcha atrás para escapar aos caçadores de autógrafos e não prestou atenção à buzinadela do BMW que estava atrás, o de Meira. Resultado? O novo Mini Cooper de Simão acabou com uma mossa na traseira. A CAMINHO DE FÉRIAS Tentámos tudo para fazer melhor, mas atrás de nós ficaram 28 selecções. Ricardo É magnífico ver o nosso trabalho reconhecido e podermos dar estas alegrias ao povo português, que bem as merece. Miguel Penso que merecemos isto pelo que fizemos, pelo trabalho desenvolvido e pelo orgulho que mostrámos ter pelo nosso país. Maniche Fiquei sensibilizado. Podíamos ter chegado um pouco mais longe, mas por algumas razões não conseguimos. Boa Morte O povo merecia mais, mas infelizmente não foi possível. Ricardo Carvalho 2006-07-10 Correio da Manhã
|
|